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Insights da pesquisa: o impacto da idade na percepção da luz LED branca

2024-01-29

Embora os LEDs estejam ganhando popularidade para iluminação e displays com eficiência energética, alguns usuários acham que sua luz é muito forte. Um estudo recente sugere que projetar iluminação LED branca que seja mais agradável aos olhos requer considerar as diferenças de percepção relacionadas à idade.

 

"Nossa pesquisa descobriu um impacto significativo na forma como os indivíduos percebem a luz branca com base na quantidade de luz de comprimento de onda curto emitida por uma fonte, juntamente com a idade do observador", explicou Aurelien David, líder da equipe de pesquisa da Soraa Inc. ... em Fremont, Califórnia, EUA. "As fontes de luz LED intensificam esse efeito devido à emissão frequente de picos pronunciados na radiação azul ou violeta."

 

Os pesquisadores compartilharam suas últimas descobertas na revista Optics Express da The Optical Society (OSA). Eles enfatizam que a colorimetria tradicional pressupõe respostas visuais uniformes, mas os modelos mais recentes de percepção de cores consideram os efeitos relacionados à idade. Esses modelos podem prever e ajudar a lidar com variações na percepção das cores.

 

"Atualmente, a cor da luz é determinada por padrões enraizados em ciências ultrapassadas, que não conseguem prever com precisão a percepção das cores", observou David. "Isso representa um desafio na criação de fontes de luz aprimoradas para reduzir diferenças entre os usuários e promover uma adoção mais ampla da tecnologia LED."

 

Avaliando como percebemos a luz branca

 

No experimento, os participantes avaliaram diversas fontes de LED quase brancas com diferentes espectros de emissão. A tarefa deles era classificar a tonalidade percebida em comparação com uma luz branca de referência. Essas fontes foram essenciais para a busca dos pesquisadores por uma luz favorável ao sono. As fontes apresentaram um espectro de emissão único, substituindo a luz azul de comprimento de onda curto, que afeta o sono, por luz violeta de comprimento de onda mais curto, preservando a cor branca da luz.

 

"A colorimetria tradicional sugere uma percepção consistente para uma fonte de LED específica entre todos os usuários", observou David. "No entanto, nossas descobertas revelaram discrepâncias significativas entre os espectadores. Uma pessoa pode perceber uma fonte como muito rosa, enquanto outra pode ver a mesma fonte como nitidamente verde."

 

Ao analisar os resultados, ficou evidente que a idade teve um papel significativo nas variações de percepção observadas. Aproveitando a ciência contemporânea das cores, os pesquisadores desenvolveram um modelo de percepção que explicava efetivamente as diferenças na forma como os usuários percebiam a luz.

 

"A sensibilidade do observador na faixa violeta, fortemente ligada à idade, influencia fortemente a tonalidade percebida dessas fontes LED exclusivas", esclareceu David. "Embora variações semelhantes na percepção do LED branco tenham sido observadas por outros, esses LEDs especiais tornam o efeito particularmente pronunciado e perceptível."

 

O estudo também demonstrou que os efeitos de percepção relacionados à idade se estendem aos LEDs convencionais comumente utilizados em iluminação e displays. Isto implica que duas fontes de LED convencionais supostamente idênticas com a mesma cor branca podem parecer significativamente diferentes para um observador com base na sua idade.

 

Estabelecendo padrões de cores frescas

 

"A aplicação da colorimetria moderna permite a personalização de futuras fontes de LED para reduzir as diferenças de percepção entre os espectadores", sugeriu David. "Os fabricantes podem utilizar esta estrutura contemporânea para criar uma iluminação mais resistente às variações influenciadas pela idade."

 

Os pesquisadores enfatizam que o estabelecimento de um cálculo padronizado para valores colorimétricos dependentes da idade ajudaria os fabricantes e outras partes interessadas a integrar os efeitos relacionados à idade no desenvolvimento dos futuros emissores de LED.

 

"Precisamos garantir que os efeitos relacionados à idade não impeçam o progresso da tecnologia LED, uma vez que já existem ferramentas científicas para abordá-los, mesmo que não sejam amplamente utilizadas", observou David.

 

Conclusão

 

Concluindo, o estudo esclarece as variações frequentemente negligenciadas relacionadas à idade na percepção da iluminação LED. Ao mergulhar na ciência moderna das cores, os pesquisadores revelaram diferenças significativas entre os espectadores na forma como percebiam as fontes de LED quase brancas. Notavelmente, a idade emergiu como um factor crucial, influenciando a tonalidade percebida e destacando a necessidade de uma compreensão mais matizada na concepção de fontes LED. As descobertas sublinham o potencial para incorporar considerações dependentes da idade em cálculos padronizados, oferecendo aos fabricantes um caminho para criar tecnologia LED que não seja apenas eficiente em termos energéticos, mas também consistentemente atraente em diversas faixas etárias. À medida que navegamos no futuro dos avanços do LED, é imperativo adotar as ferramentas científicas disponíveis que possam abordar estes efeitos relacionados com a idade, garantindo o progresso contínuo da tecnologia LED para uma experiência de iluminação mais universalmente satisfatória.

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